Os cubistas passaram a representar os objetos com todas as suas partes em um mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
Principais características:
Geometrização das formas e volumes;
Renúncia à perspectiva;
O claro-escuro perde sua função;
Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
Sensação de pintura escultórica;
Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
Principais autores:
Pablo Picasso;
Georges Braque;
Juan Gris;
Fernand Léger.
Confira algumas obras desses autores:
Fonte: http://www.historiadaarte.com.br/cubismo.html
domingo, 31 de outubro de 2010
Belle Époque
A Belle Époque é normalmente compreendida como um momento na trajetória histórica francesa que teve seu início no final do século XIX, mais ou menos por volta de 1880, e se estendeu até a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914. Mas, na verdade, não é possível demarcar tão rigorosamente seus limites, uma vez que ela é mais um estado espiritual do que algo mais preciso e concreto.
No Brasil, por exemplo, este período tem início em 1889, com a Proclamação da República, e vai até 1922, quando explode o Movimento Modernista, com a realização da Semana da Arte Moderna na cidade de São Paulo. A Belle Époque brasileira é, no entanto, instaurada lentamente no país, por meio de uma breve introdução que começa em meados de 1880, e depois ainda sobrevive até 1925, sendo aos poucos minada por novos movimentos culturais.
Esta era é até hoje relembrada como uma época de florescimento total do belo, de transformações, avanços e paz entre o território francês, onde este movimento se centralizou, e os países europeus mais próximos. Surgem novas descobertas e tecnologias, e o cenário cultural fervilha com o aparecimento dos cabarés, do cancan, do cinema. A face artística é subvertida com o nascimento do Impressionismo e da Art Nouveau. Em outras terras a arte e a arquitetura nascentes neste momento são conhecidas como obras de estilo ‘Belle Époque’.
No Brasil a ligação com a França é profunda nesta fase da História. Entre os membros da elite brasileira, era inconcebível não ir a Paris ao menos uma vez por ano, para estar sempre a par das mais recentes inovações. Em meados do século XIX, cinco importantes mostras internacionais organizadas na cidade-luz indicaram as novas inclinações estéticas aos artistas de todo o mundo.
Mudanças profundas marcam o cotidiano da Belle Époque, provocadas pelo aparecimento de novas tecnologias como o telefone, o telégrafo sem fio, o cinema, a bicicleta, o automóvel, o avião, entre outras invenções. Paris se torna o centro cultural mundial, com seus cafés-concertos, balés, operetas, livrarias, teatros, boulevards e a alta costura inspirando e influenciando várias regiões do Planeta. Toda a elite intelectual consome avidamente os livros de Baudelaire, Rimbaud, Verlaine, Zola, Anatole France e Balzac, uma referência existencial para os que estavam sintonizados com os ares da Belle Époque.
Fonte: http://www.infoescola.com/artes/belle-epoque/
Paralelismo
O que é paralelismo?
O paralelismo consiste em criar uma sequência de frases com estrutura idêntica. É a simetria da frase. O princípio do paralelismo é facilitar a leitura do enunciado e proporcionar clareza à expressão.
Paralelismo Gramatical.
A mãe pediu para a menina ir ao supermercado e que, na volta, passasse na farmácia.
Existe um problema na construção da frase.
Respeitando-se o paralelismo:
A mãe pediu para a menina ir ao supermercado e, na volta, passar na farmácia.
O paralelismo dá clareza à frase ao apresentar estruturas idênticas, pois para ideias similares devem corresponder formas verbais similares.
Exercícios:
01) Reescreva as frases respeitando as regras do paralelismo.
a) Ricardo estava aborrecido por ter perdido a hora do teste e porque seu pai não o esperou.
b) Manda-me notícias de minha prima Isoldina e se meu pai resolveu aquele problema que o atormentava.
c) Meu pai pratica tênis e faz um ótimo churrasco.
Gabarito:
a) Ricardo estava aborrecido por ter perdido a hora do teste e por seu pai não tê-lo esperado.
Ricardo estava aborrecido porque perdeu a hora do teste e porque seu pai não o esperou.
b) Manda-me notícias de minha prima Isoldina e descobre se meu pai resolveu aquele problema que o atormentava.
c) Meu pai tem duas paixões: praticar tênis e fazer churrasco.
Fonte: http://www.slideshare.net/socorrolevy/paralelismo
O paralelismo consiste em criar uma sequência de frases com estrutura idêntica. É a simetria da frase. O princípio do paralelismo é facilitar a leitura do enunciado e proporcionar clareza à expressão.
Paralelismo Gramatical.
A mãe pediu para a menina ir ao supermercado e que, na volta, passasse na farmácia.
Existe um problema na construção da frase.
Respeitando-se o paralelismo:
A mãe pediu para a menina ir ao supermercado e, na volta, passar na farmácia.
O paralelismo dá clareza à frase ao apresentar estruturas idênticas, pois para ideias similares devem corresponder formas verbais similares.
Exercícios:
01) Reescreva as frases respeitando as regras do paralelismo.
a) Ricardo estava aborrecido por ter perdido a hora do teste e porque seu pai não o esperou.
b) Manda-me notícias de minha prima Isoldina e se meu pai resolveu aquele problema que o atormentava.
c) Meu pai pratica tênis e faz um ótimo churrasco.
Gabarito:
a) Ricardo estava aborrecido por ter perdido a hora do teste e por seu pai não tê-lo esperado.
Ricardo estava aborrecido porque perdeu a hora do teste e porque seu pai não o esperou.
b) Manda-me notícias de minha prima Isoldina e descobre se meu pai resolveu aquele problema que o atormentava.
c) Meu pai tem duas paixões: praticar tênis e fazer churrasco.
Fonte: http://www.slideshare.net/socorrolevy/paralelismo
Autores Pré-Modernistas (I).
Augusto dos Anjos (1884 - 1914)
Livro "Eu"
A Idéia
De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cal de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?
Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!
Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas da laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica...
Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No molambo da língua paralítica!
Fonte: http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/AugustodosAnjos/Eu.htm
Monteiro Lobato (1882 - 1948)
Frases e pensamentos de Lobato:
"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
"Um país se faz com homens e livros."
"A consciência do homem comum mora no bolso, eis tudo. "
Fonte: http://www.amopoesias.com/frases-do-autor--monteiro_lobato.html
Livro "Eu"
A Idéia
De onde ela vem?! De que matéria bruta
Vem essa luz que sobre as nebulosas
Cal de incógnitas criptas misteriosas
Como as estalactites duma gruta?
Vem da psicogenética e alta luta
Do feixe de moléculas nervosas,
Que, em desintegrações maravilhosas,
Delibera, e depois, quer e executa!
Vem do encéfalo absconso que a constringe,
Chega em seguida às cordas da laringe,
Tísica, tênue, mínima, raquítica...
Quebra a força centrípeta que a amarra,
Mas, de repente, e quase morta, esbarra
No molambo da língua paralítica!
Fonte: http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/AugustodosAnjos/Eu.htm
Monteiro Lobato (1882 - 1948)
Frases e pensamentos de Lobato:
"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
"Um país se faz com homens e livros."
"A consciência do homem comum mora no bolso, eis tudo. "
Fonte: http://www.amopoesias.com/frases-do-autor--monteiro_lobato.html
Assíndeto x Polissíndeto
Assíndeto: Omite conjunções, conexões em uma frase, texto.
"Pedi, falei, implorei, nada consegui de volta."
Polissíndeto: É o emprego repetitivo da conjunção entre as orações de um periodo ou entre os termos de oração.
"Sete quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las / E todas sete foram mortas / E todas sete somam no ar,(..)" "A criança pula e canta e ri."
"Pedi, falei, implorei, nada consegui de volta."
Polissíndeto: É o emprego repetitivo da conjunção entre as orações de um periodo ou entre os termos de oração.
"Sete quedas por nós passaram / E não soubemos amá-las / E todas sete foram mortas / E todas sete somam no ar,(..)" "A criança pula e canta e ri."
Pleonasmo.
Pleonasmo é uma figura de linguagem que consiste na redundância (repetição) de uma expressão com a finalidade de reforçar a mensagem. Citamos, como exemplo, uma frase de uma das obras de Miguel de Cervantes: “A mim me parece que o senhor se engana”. Observe a repetição do “me” diante do “mim”; para reforçar a ideia da mensagem, houve esta repetição sem ferir a norma culta.
Porém, o Pleonasmo Vicioso consiste na repetição desnecessária de uma expressão dentro de uma frase. Observe estes exemplos:
O vereador municipal disse que as contas municipais apresentaram um superávit positivo (vereador já é do município e superávit indica positividade).
O documento segue anexo junto à carta (a palavra “anexo” significa “que se junta”, portanto, não precisa repetir a palavra “junto”).
Precisamos encarar de frente os problemas (encarar significa “olhar de cara ou de frente”, então, pra que usar a expressão “de frente”?).
Fonte: http://blog.institutouniversal.com.br/index.php/2010/05/redundancia-pleonasmo-vicioso/
Principais autores Pré-Modernistas
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